TSE DECIDIRÁ SOBRE O REGISTRO DE CANDIDATURA DO PREFEITO ELEITO PELO PMDB DE IPATINGA (15) SEBASTIÃO QUINTÃO QUE TEVE 54% DOS VOTOS

12/10/2016 08:08

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Conforme publicado em mídas do Vale do Aço e do próprio TRE-MG o prefeito eleito com a maioria dos votos em Ipatinga-MG para o pleito 2017-2020 teve seu registro de candidatura cassado em 2ª instância com 4x2 voos.

A decisão ainda não é definitiva e cabe recurso junto ao órgão de instância superior - o TSE. Caso seja confirmada a cassação, será da seguinte forma:

1 - Se for confirmada a cassação antes da posse em 01/01/2017, serão cancelados os mais de 68 mil (54% dos votos válidos) votos obtidos nas eleições de 02/02/16 e convocada nova eleição, em prazos estipulados pela justiça eleitoral.

2 - Caso ocorra após sua posse, como em 2009-2010, o presidente da Câmara Municipal de vereadores assumirá a direção do município interinamente até o término de todo o processo, quem em 2009, duraram 14 meses. Aí o presidente da Câmara que vira Prefeito Interino poderá (infelizmente) usar da máquina pública para fazer obras e até mesmo concorrer e talvez ganhar as eleições como ocorreu com o ex-vereador Robson Gomes, que nas atuais eleições de 2016, tirou apenas 276 votos, uma vergonha pra quem tirou quase 23 mil votos de frente contra a atual prefeita Cecília Ferramenta (PT 13).

Ao final desta reportagem, colocamos todo o embate político de 2004 pra cá. Vale a pena você conferir.

Antes, Veja o que as mídias do Vale do Aço também escreveram sobre a cassação do Registro de Candidatura de Sebastião Quintão:

VEJA A MATÉRIA TENDENCIOSA POSTADA PELO "DIÁRIO POPULAR":
11/10/2016 06h20

Queda de Quintão no TRE coloca Ipatinga em situação de instabilidade

Com cassação de Quintão pelo TRE por 4 a 2 votos, cidade vai ser administrada interinamente pelo futuro presidente da Câmara, até votação em definitivo pelo TSE.

(DA REDAÇÃO) - O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) indeferiu nesta terça-feira por 4 votos a 2 o registro da candidatura do prefeito eleito de Ipatinga Sebastião Quintão (PMDB). A candidatura de Quintão era alvo de recurso interposto pelo Partido dos Trabalhadores e pela prefeita Cecília Ferramenta em função de condenação transitada em julgado por abuso de poder econômico, captação ilícita de recursos e improbidade administrativa, atos ilícitos praticados nas eleições municipais de 2008. 
Apesar de incurso na Lei de Inelegebilidade, Quintão insistiu em concorrer, embora nem mesmo ele tivesse certeza de que a candidatura vingaria, uma vez que no ato do registro já aventava a possibilidade de ser substituído pela deputada Rosângela Reis (PROS), integrante de sua coligação. Cabe recurso da decisão junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

O advogado Renato Galuppo: "TRE corrige uma decisãod e 1ª instância ao nosso ver equivocada"

VOLTA AO PASSADO
O advogado Renato Galuppo que impetrou o recurso pela impugnação da candidatura de Sebastião disse nesta terça-feira que o resultado já era esperado. “O resultado é o que esperávamos quando propusemos a impugnação do registro da candidatura, ainda que, com todo respeito, este não tenha sido o entendimento do promotor local Fábio Finotti e do Juiz eleitoral José Maria Pataro. Ainda que com certo atraso, a decisão do TRE corrige a decisão de primeira instância, no nosso entendimento, equivocada”.
O advogado lamentou ainda o fato da candidatura trazer a instabilidade política para Ipatinga. “O protagonista vai fazer com que Ipatinga reviva a mesma história de 8 anos atrás, quando o então presidente da Câmara de Ipatinga Robson Gomes assumiu interinamente a Prefeitura e depois, em novo pleito, tornou-se prefeito definitivo”, lembrou Galuppo, salientando que até que o recurso seja definitivamente julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quem assume a Prefeitura em 1º de janeiro é o futuro presidente da Câmara Municipal de Ipatinga. 

MANOBRAS
Logo após o deferimento da candidatura do ex-prefeito em primeira instância pelo juiz José Maria Pataro, foi interposto o recurso ao TRE. Inúmeras manobras protelatórias foram feitas pelo candidato com o objetivo de impedir que o recurso subisse à segunda instância, o que até mesmo lhe acarretou uma multa pela Justiça eleitoral. Como o “Diário Popular” houvera noticiado os fatos, assim como o parecer do Procurador Regional Eleitoral de Minas Gerais, Patrick Salgado Martins, contrário ao registro da candidatura, o jornal acabou sendo alvo de uma Ação de Investigação de Judicial Eleitoral (AIJE) por parte da Coligação União e Amor a Ipatinga (UAI), de Quintão.

HOMEM DE RESPONSABILIDADE
Antes das eleições do último dia 2, quando foi eleito com 68.810 votos, Quintão havia dito várias vezes que não disputaria sob liminar, que era “homem de responsabilidade” e não colocaria em risco a estabilidade do município. A decisão do TRE, embora caiba recurso, não tem prazo para ser julgada pelo TSE, o que coloca a cidade e sua população numa embaraçosa situação de ser governada por alguém que não foi eleito para este fim. Por si só, este cenário cria uma nova situação de instabilidade política com sérias repercussões na economia local. 
Embora a campanha eleitoral tenha sido marcada pela discussão em torno do risco de inelegebilidade de Sebastião Quintão, o candidato foi taxativo em afirmar que tratava-se de uma mentira de seus opositores e que a candidatura era segura. O eleitorado acreditou que votou esmagadoramente em Quintão.

PROCURADOR
Além da oposição, o Procurador Regional Eleitoral de Minas Gerais, Patrick Salgado Martins, também emitiu parecer contrário ao registro da candidatura do ex-prefeito Sebastião Quintão (PMDB). A Procuradoria manifestou-se pelo conhecimento e provimento do recurso eleitoral interposto pelo Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores de Ipatinga e pela prefeita e candidata à reeleição Cecília Ferramenta; e desprovimento do recurso de Sebastião de Barros Quintão e Coligação UAI – União e Amor a Ipatinga.
Conforme o parecer da Procuradoria Regional Eleitoral, acatado pelo Tribunal Regional Eleitoral “trata-se de recurso interposto de sentença que deferiu registro de candidatura impugnada em virtude de condenação transitada em julgado por abuso de poder econômico, captação ilícita de recursos e improbidade administrativa, em razão de atos ilícitos praticados nas eleições municipais de 2008”.
O Juiz Eleitoral de Ipatinga [José Maria Pataro], na linha do entendimento formulado pelo Promotor Eleitoral, concluiu pela irretroatividade da Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010), no que tange à ampliação do prazo de 3 (três) para 8 (oito) anos quanto aos efeitos restritivos da capacidade eleitoral passiva (inelegibilidade) do condenado, além de concluir que o ato de improbidade administrativa foi culposo e não ensejou enriquecimento ilícito.

SEM DIREITO ADQUIRIDO
Entretanto, segundo a Procuradoria, “a aplicabilidade da Lei Complementar nº 135/10 [Lei da Ficha Limpa] a processo eleitoral posterior à respectiva data de publicação é, à luz da distinção supra, uma hipótese clara e inequívoca de retroatividade inautêntica, ao estabelecer limitação prospectiva ao ius honorum (o direito de concorrer a cargos eletivos) com base em fatos já ocorridos. A situação jurídica do indivíduo – condenação por colegiado ou perda de cargo público, por exemplo – estabeleceu-se em momento anterior, mas seus efeitos perdurarão no tempo. Esta, portanto, a primeira consideração importante: ainda que se considere haver atribuição de efeitos, por lei, a fatos pretéritos, cuida-se de hipótese de retrospectividade, já admitida na jurisprudência desta Corte”.
“Demais disso – prossegue o parecer –, é sabido que ao art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal preserva o direito adquirido da incidência da lei nova. Mas não parece correto nem razoável afirmar que um indivíduo tenha o direito adquirido de candidatar-se”, arremata.

VEJA A MATÉRIA DO G1/VALES:

11/10/2016 20h01 - Atualizado em 11/10/2016 20h10

PT questiona eleição de Quintão e TRE indefere candidatura em Ipatinga

Desembargadores julgaram pedido sobre a elegibilidade do candidato.
Petição se baseia em uma decisão tomada em abril deste ano.

 
Sebastião Quintão (PMDB) foi eleito com 68.810 votos (Foto: Pedro Samora / G1)

Nesta terça-feira (11) o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) indeferiu, por quatro votos a dois, a candidatura do prefeito eleito em Ipatinga (MG), Sebastião Quintão (PMDB). Os desembargadores julgaram procedente um pedido do Partido dos Trabalhadores (PT) que questionava as condições da elegibilidade de Quintão. O político ainda pode recorrer.

A petição do PT se baseia em uma decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais tomada em abril deste ano, que suspendeu, por cinco anos, os direitos políticos do prefeito eleito por conta de irregularidades em um convênio firmado entre a Prefeitura de Ipatinga e uma entidade da cidade no ano de 2005; na época Quintão era prefeito da cidade.

Os advogados de Sebatião Quintão foram procurados pelo G1, mas até a publicação desta matéria não deram resposta às demandas apresentadas.

Eleições
Sebastião Quintão, de 72 anos, foi eleito o novo prefeito de Ipatinga com 68.810 votos válidos, 54% do total apurado. Cecília Ferramenta, candidato do PT à reeleição conquistou 15,60% (19.875 votos) e ficou em segundo lugar na disputa. Quintão já foi prefeito de Ipatinga nos pleitos de 2004 e 2008.

VEJA A MATÉRIA DO PLOX:

ter, 11/10/2016 - 17:13

TRE indefere candidatura de Quintão e pode convocar novas eleições em Ipatinga

Por uma votação de 4 votos a 2, os desembargadores aceitaram o pedido da candidata petista a reeleição.

Atualizada às 21h49

 

Atendendo a um pedido feito pelo Partido dos Trabalhadores e pela prefeita de Ipatinga, Cecília Ferramenta, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais indeferiu a candidatura do prefeito eleito Sebastião Quintão do PMDB.

 

Por uma votação de 4 votos a 2, os desembargadores aceitaram o pedido da candidata petista a reeleição.

"A candidatura do prefeito eleito Sebastião de Barros Quintão está indeferida e novas eleições podem ser convocadas", é o que podemos informar, no momento", afirmou ao PLOX um assessor do TRE.

Alguns dias antes da eleição, o advogado do PT Renato Galuppo explicou ao PLOX os motivos do pedido de indeferimento da candidatura de Sebastião Quintão. Veja o vídeo com a entrevista.

Galuppo usou em sua argumentação que Quintão foi condenado recentemente pelo TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) por cometer “atos administrativos lesivos ao erário público”. A decisão foi tomada em abril deste ano.

“Nesse processo, o Tribunal se baseia no artigo 9o da Lei de Improbidade Administrativa para pedir ressarcimento de recursos repassados pela Prefeitura, na época administrada pelo ex-prefeito, a uma entidade cultural da cidade, sem obedecer os trâmites legais, o que configura enriquecimento ilícito”, afirma o advogado Renato Galuppo.

Advogado de Quintão diz que vai recorrer e que ele tomará posse 

O advogado de Sebastião Quintão (PMDB), eleito prefeito de Ipatinga-MG, Wederson Advincula Siqueira, conversou o com o PLOX na noite desta terça-feira (11) e disse que irá recorrer da decisão do TRE, ocorrida durante a tarde, que indeferiu a candidatura.

Logo que a decisão, por 4 votos a 2, foi divulgada, adversários de Quintão começaram a  enviar mensagens de comemoração nas redes socais. Um candidato chegou a afirmar que estava já recomeçando a campanha para as novas eleições.

Correligionários de Quintão chamaram de absurdas as declarações sobre uma possível convocação de novo pleito.

O advogado Wederson Advincula Siqueira disse que a defesa de Sebastião Quintão rapidamente entrará com recurso contra a decisão proferida na tarde desta terça-feira. "Vamos recorrer o mais breve possível ao TSE e temos convicção de que essa decisão pode ser revertida até mesmo antes da data de posse dos novos prefeitos e, assim, não causar nenhum transtorno para a posse de Quintão", disse.

Ainda segundo o advogado, o caso de Sebastião Quintão é muito parecido com outros que também foram levados para Brasília. Ele citou o caso do ex-prefeito de Timóteo, Geraldo Hilário (PPS), recém eleito naquele município. "Vamos recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral, pois estamos tranquilos. Existem vários precedentes favoráveis a Quintão. Os anseios da população que votou massivamente em Quintão não serão frustrados e acreditamos que ele tomará posse", disse.

Presidente da Câmara pode assumir Prefeitura

Perguntado sobre o que pode acontecer se o TSE não decidir o caso antes do fim do ano, o advogado do prefeito eleito disse que, na visão dele, o presidente da Câmara de Vereadores, assumiria a Prefeitura até o dia em que os ministros opinem sobre o caso."Desejamos e esperamos que o TSE julgue o caso antes disso, é claro", disse o advogado.

Novas eleições

Sobre a possibilidade de que sejam convocadas novas eleições, Wederson Advincula Siqueira disse que isso só pode ocorrer após o caso ser julgado e decidido, em Brasília, pelos ministros do TSE.

Segundo o jurista, novas eleições em Ipatinga somente poderão ocorrer após "Trânsito em julgado". Essa expressão é usada no direito brasileiro quando se refere a uma decisão judicial definitiva, irretratável. "Mas estamos confiantes que podermos reverter isso em Brasília antes do dia 31 de dezembro e que Quintão tomará posse", encerrou o advogado.

 

Outro processo

Ainda durante a sessão ocorrida dessa terça-feira, o tribunal julgou outro processo de Quintão: uma condenação por abuso de poder econômico, ocorrida anteriormente. Nesse caso, os desembargadores votaram a favor do prefeito eleito e entenderam que este caso não caracterizaria a inelegibilidade. Sobre essa questão, o placar foi de 4 votos favoráveis a Quintão e 2 contra.

VEJA O QUE A ATUAL PREFEITA E CANDIDATA DERROTADA NAS ELEIÇÕES 2016 DISSE SOBRE A CASSAÇÃO DO REGISTRO DE CANDIDATURA DE SEBASTIÃO QUINTÃO, DISSE AO PLOX:

 ter, 11/10/2016 - 18:15

Cecília Ferramenta comenta indeferimento de candidatura de Quintão

Cecília afirma que recebeu com naturalidade o resultado do julgamento do recurso feito pela sua chapa.

 

A prefeita Cecília Ferramenta comentou o indeferimento da candidatura do prefeito eleito Sebastião Quintão do PMDB. Em nota enviada ao PLOX, Cecília afirma que recebeu com naturalidade o resultado do julgamento do recurso feito pela sua chapa.

 

Cecília Ferramenta

“Desde o início da campanha eleitoral já afirmávamos que havia irregularidades no registro da candidatura do senhor Sebastião Quintão, do PMDB, o que inclusive nos levou a entrar com a ação de impugnação”, afirma a nota.

Ainda segundo a nota, o Partido dos Trabalhadores aguardará o desenrolar do processo. “O atual momento requer da gente paciência e sabedoria, para que Ipatinga continue a trilhar o caminho da estabilidade política, com desenvolvimento e justiça social, que vem sendo a tônica desse nosso mandato”, finaliza a nota.

Entenda
Atendendo a um pedido feito pelo Partido dos Trabalhadores e pela prefeita de Ipatinga, Cecília Ferramenta, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais indeferiu a candidatura do prefeito eleito Sebastião Quintão do PMDB nesta terça-feira (11).

Por uma votação de 4 votos a 2, os desembargadores aceitaram o pedido da candidata petista a reeleição. "A candidatura do prefeito eleito Sebastião de Barros Quintão está indeferida e novas eleições podem ser convocadas", é o que podemos informar, no momento", afirmou ao PLOX um assessor do TRE.

AGORA VEJA A MATÉRIA DO JORNAL "O TEMPO":

IPATINGA

TRE indefere registro de Sebastião Quintão

Tribunal considerou que inelegibilidade do político acabava três dias depois da eleição

 
 
Sebastião Quintão lidera disputa em Ipatinga
Sebastião Quintão
PUBLICADO EM 11/10/16 - 19h49

A corte eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) decidiu, por 4 votos a 2, pelo indeferimento do registro de candidatura do prefeito eleito de Ipatinga, Sebastião Quintão (PMDB). Cabe recurso. Caso a decisão seja mantida em instância superior, nova eleição deve ser marcada.

O ex-prefeito da cidade tornou-se inelegível por oito anos por abuso de poder econômico e político e captação ilícita de recursos de campanha (caixa 2) nas eleições de 2008, segundo entendimento do Tribunal. A contagem, segundo o TRE-MG, teve início em 5 de outubro de 2008. Portanto, a proibição seria válida até 5 de outubro deste ano. O primeiro turno caiu em 2 de outubro, ou seja três dias antes de encerrar o prazo da inelegibilidade.

Antes de iniciar o período eleitoral, o PT entrou com pedido de impugnação da candidatura de Quintão. A rivalidade entre Quintão e os Ferramenta é histórica. Dessa vez, a disputa se deu com Cecília Ferramente, esposa de Chico Ferramenta.

Com 54% dos votos válidos, Sebastião Quintão foi eleito prefeito de Ipatinga. A atual prefeita, Cecília Ferramenta (PT), ficou na segunda posição, com 15,6% dos votos.

Além de Ipatinga, depois do primeiro turno, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) verificou pendência no julgamento do processo de registro de candidaturas de prefeitos e vices em 27 municípios mineiros.

TAMBÉM O PREFEITO ELEITO SEBASTIÃO QUINTÃO (PMDB 15) FALOU ATRAVÉS DE SEU ADVOGADO À IMPRENSA NA NOITE DE ONTEM. VEJA:

ter, 11/10/2016 - 19:58

Vamos recorrer e Quintão tomará posse, diz advogado sobre decisão do TRE

Logo que a decisão, por 4 votos a 2, foi divulgada, adversários de Quintão começaram a enviar mensagens de comemoração nas redes socais. Um candidato chegou a afirmar que estava já recomeçando a campanha para as novas eleições

 

O advogado de Sebastião Quintão (PMDB), eleito prefeito de Ipatinga-MG, Wederson Advincula Siqueira, conversou o com o PLOX na noite desta terça-feira (11) e disse que irá recorrer da decisão do TRE, ocorrida durante a tarde, que indeferiu a candidatura.

 

Logo que a decisão, por 4 votos a 2, foi divulgada, adversários de Quintão começaram a  enviar mensagens de comemoração nas redes socais. Um candidato chegou a afirmar que estava já recomeçando a campanha para as novas eleições.

Correligionários de Quintão chamaram de absurdas as declarações sobre uma possível convocação de novo pleito.

 

Iremos recorrer e Quintão tomará posse, diz advogado

 

O advogado Wederson Advincula Siqueira disse que a defesa de Sebastião Quintão rapidamente entrará com recurso contra a decisão proferida na tarde desta terça-feira. "Vamos recorrer o mais breve possível ao TSE e temos convicção de que essa decisão pode ser revertida até mesmo antes da data de posse dos novos prefeitos e, assim, não causar nenhum transtorno para a posse de Quintão", disse.

Ainda segundo o advogado, o caso de Sebastião Quintão é muito parecido com outros que também foram levados para Brasília. Ele citou o caso do ex-prefeito de Timóteo, Geraldo Hilário (PPS), recém eleito naquele município. "Vamos recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral, pois estamos tranquilos. Existem vários precedentes favoráveis a Quintão. Os anseios da população que votou massivamente em Quintão não serão frustrados e acreditamos que ele tomará posse", disse.

Presidente da Câmara pode assumir Prefeitura

Perguntado sobre o que pode acontecer se o TSE não decidir o caso antes do fim do ano, o advogado do prefeito eleito disse que, na visão dele, o presidente da Câmara de Vereadores, assumiria a Prefeitura até o dia em que os ministros opinem sobre o caso."Desejamos e esperamos que o TSE julgue o caso antes disso, é claro", disse o advogado.

Novas eleições

Sobre a possibilidade de que sejam convocadas novas eleições, Wederson Advincula Siqueira disse que isso só pode ocorrer após o caso ser julgado e decidido, em Brasília, pelos ministros do TSE.

Segundo o jurista, novas eleições em Ipatinga somente poderão ocorrer após "Trânsito em julgado". Essa expressão é usada no direito brasileiro quando se refere a uma decisão judicial definitiva, irretratável. "Mas estamos confiantes que podermos reverter isso em Brasília antes do dia 31 de dezembro e que Quintão tomará posse", encerrou o advogado.

 

Outro processo

Ainda durante a sessão ocorrida dessa terça-feira, o tribunal julgou outro processo de Quintão: uma condenação por abuso de poder econômico, ocorrida anteriormente. Nesse caso, os desembargadores votaram a favor do prefeito eleito e entenderam que este caso não caracterizaria a inelegibilidade. Sobre essa questão, o placar foi de 4 votos favoráveis a Quintão e 2 contra.

AGORA SIM, LEIA NOSSA REPORTAGEM ESPECIAL abaixo.

O INÍCIO DE TUDO

O embate político de Ipatinga-MG começou no final das eleições de 2004, onde o prefeito eleito da época Sebastião Quintão (PMDB 15), quebrou a hegemonia de 16 anos ininterrúptos da administração do Partido dos Trabalhadores onde apenas 2 prefeitos, sendo apenas 1 deles, ficou 12 anos no poder.

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Desde então, a queda de braços QUINTÃO x família FERRAMENTA jamais parou. Em grade parte das cidades brasileiras, desde que o ex-presidente Luiz Inácio LULA da Silva assumiu a presidência da república, o PT se uniu ao PMDB. Mas, em Ipatinga-MG diante da disputa entre duas frentes completamente opostas, essa união nunca aconteceu.

O ÁPICE DA QUEDA DE BRAÇOS

Na campanha eleitoral de 2008, o prefeito eleito no pleito anterior tentava a sua reeleição e o embate político ficou indefinido, pois o prefeito foi o do PT que não tinha registro da candidatura, conseguindo apenas o deferimento temporário até o "trânsito em julgado" pelo então ministro EROS GRAU com sua decisão monocrática, afrontando assim a população ipatinguense que fui iludida a 3 dias das eleições municipais.
Este candidato "eleito" pelo voto direto e popular, foi diplomado em 17/12/2008. Acotence que em 31/12/2008, mais uma vez "houve uma renovação das forças" do lado do PMDB que obteve a decisão final do TSE que o prefeito eleito Chico Ferramenta não poderia assumir e seu registro de candidatura foi totalmente cancelado, consequentemente "rasgando o seu diploma" e imediatamente conferido ao segundo colocado SEBASTIÃO QUINTÃO do PMDB(15). No dia seguinte, 01/01/2009, o candidato do PMDB foi "empossado" prefeito para o pleito de 2009-2012.

ESPIÃO ENFILTRADO

Dizem as "más linguas" que houve um terceiro interessado a resolver essa queda de braço, que infiltrou pessoas na equipe do PT, do PMDB e que na noite do dia 31/12/2008 foi quem influenciou propositalmente o presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Ipatinga, o vereador ROBSON GOMES.
Após 59 dias no poder, o então empossado prefeito SEBASTIÃO QUINTÃO teve seu governo tirado, e, foi afastado para investigações. Então, quem tomou à frente do poder executivo foi o presidente da Câmara, o vereador ROBSON GOMES do PPS (23).
Ele ficou no cargo como "prefeito interino" por longos 14 meses, onde em maio/2010 o TSE definiu que as eleições extemporâneas deveriam acontecer em Ipatinga-MG.
Não se sabe ao certo, quem é que estava por detrás de toda esta articulação política em que:
a) enganou a população a votar em CHICO FERRAMENTA, enganou CHICO dando um registro temporário de candidatura; 
b) engagou QUINTÃO a fazer uma campanha com o "pino central" de bater em Chico Ferramenta para vencer como 1º colocado ou assumir como 2º colocado - como de fato aconteceu a última opção;
c) decidiu quem seria o presidente da Câmara de Vereadores, para propositalmente ser prefeito por longos 14 meses;
d) enganou a população com obras super faraônicas e aumentos a servidores públicos acima da média para eleger o próprio prefeito interino a ser prefeito definitivo até 2012.

 

NOVA QUEDA DE BRAÇO ENTRE PMDB e PT

Em 2012, Quintão decidiu vir como vice do candidato do PMDB (15) Dr. Jésus - fundador das faculdades de Direito e de Medicina, ambas em Ipatinga-MG, mas, decidiu-se a afastar para cuidar da saúde de sua primeira esposa que estava em estado terminal. Novamente a queda de braço, temporariamente foi vencida pelo Partido dos Trabalhadores, que teve como candidata CECÍLIA FERRAMENTA - esposa (companheira) do ex-prefeito CHICO FERRAMENTA que ficou inelegível para o pleito de 2012.
Então, ela foi eleita com uma votação esmagadora em cima dos demais candidatos. Mas, as crises mundias, a queda do PT em Brasília, e, uma má gestão, fez com que ela atrasasse pagamentos de funcinários, férias, dentre outras obrigações, além de obras super faturadas e eleitoreiras nos últimos meses do final do mandato, fizeram com que ela não conseguisse sua re-eleição.

 

A QUEDA DE BRAÇO CONTINUAÇÃO ACIRRADA ENTRE PMDB e PT

O candidato do PMDB - Sebastião Quintão, voltou com todas as certidões, conseguiu registrar sua candidatura e ganhar as eleições em 02/10/2016 com 54% dos votos válidos.

Apesar do PT estar enfraquecido em todo o país, conseguiu no TRE-MG indeferir temporariamente o registro da candidatura do candidato eleito pelo  PMDB Sebastião Quintão.

A briga continua em Brasília-DF, na sede do TSE, que decidirá o que fazer com o registro de candidatura de Sebastião Quintão (PMDB 15).

 

 

 

 

 
 

 

 

 

 

 

 

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