IPABA | APÓS REINTEGRAÇÃO DE POSSE CENIBRA CONCEDE ENTREVISTA COLETIVA

17/04/2019 15:41

A Celulose Nipo-Brasileira - Cenibra, concedeu entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (17), em face do cumprimento do mandado de reintegração de posse de terrenos localizados no município de Ipaba-MG, Vale do Aço. A companhi apresentou o histórico de compra das áreas e imagens que mostram a ocupação indevida a partir de 2013, que são semelhantes às de 2018, como o leitor pode averiguar por si só.

 

 

De acordo a Cenibra, foram adquiridos 20 mil hectares da Companhia Belgo Mineira, em 2001. Na negociação, a Cenibra exigiu que todas as áreas de parceria agrícola fossem cedidas aos parceiros agrícolas. 

Foto: Marcelo Augusto / PLOX20190417 092906

Deuseles João Firme - Assessor de Patrimônio Imobiliário da Cenibra, explicou o que representa cada área ocupada pelas pessoas, hoje reintegrada à Cenibra. “A área invadida compõem-se de partes que era ocupada por plantio de eucalipto, mas que a Cenibra abriu mão para o Distrito Industrial e para construção de casas. E tem áreas, que era de preservação permanente e reserva legal - APP, principalmente aquelas que ficam ao lado do Córrego do Beija-flor, que servia de fonte de água para o município, e outras pequenas lagoas, que em alguns casos foram até aterradas”, afirmou.

Conforme dados apresentados pela Cenibra, a primeira invasão ocorreu em julho de 2013, de forma individual, ocupando cerca de 1,5 hectare e envolvendo área de Reserva Legal e Preservação Permanente. - APP. Em setembro a segunda invasão, desta vez sendo 11 hectares. Em novembro, uma invasão coletiva nas áreas da Prefeitura Municipal, AEMVA, TERRAÇO e Cenibra, envolvendo área produtiva e também área de Reserva Legal e Preservação Permanente. Todas as partes entraram com ações judiciais para reintegração de posse.

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Com o passar dos anos, a ação foi se desenrolando e novas ocupações ocorrendo, segundo a CENIBRA.

Em 2018, após manifestação da Vara Agrária e do Ministério Público de Minas Gerais quanto à execução das liminares de reintegração de posse deferidas, a Polícia Militar atualizou o Plano de Ação para apoiar os Oficiais de Justiça na execução das ordens de reintegração.

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De acordo com a Cenibra, após audiências perante um juiz e não havendo acordo, foi informado que a desocupação poderia ocorrer a qualquer momento. Nessa terça-feira (16), foi cumprida a ordem judicial.

“A Cenibra, na condição de proprietária e possuidora do imóvel, com a devida documentação registrada no cartório de registro de imóveis, informa que aguardava a execução das ordens judiciais para resguardar o patrimônio da Empresa. As áreas invadidas a serem reintegradas são na maioria de Reserva Legal”, diz em nota divulgada à imprensa.

Como somos o único veículo de comunicação que participa desde 2017 do desenrolar dos fatos, os advogados responsáveis pela defesa das pessoas da comunidade, informaram que estão em Belo Horizonte, onde irão tentar um recurso junto à Justiça, para reverter a decisão. Segundo eles, "um ponto importante é que a CENIBRA sempre coloca em questão a área de APP. Entretanto, poucas pessoas estão nessas áreas, a enorme maioria, quase 500 encontram-se em áreas livres da reserva",  afirmou Silvanio Nogueira, advogado representante dos moradores da Baixada do Angola.

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